PLANEJAMENTO
DIÁRIO - CRECHE
1- ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:
ü
Adrielly
Vidal da Silva
ü
England
Scarlatt Gomes Ferreira Quiareli
ü
Jessica
Hilário Pinto
ü
Rhayany
Ferreira Maia
ü
Taynara
Machado da Silva
2- PROFESSORA ORIENTADORA: Lindalva Pessoni
Santos
3- INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: Creche Municipal Maria Caetano da
Silva Ferreira
4-
IDENTIFICAÇÃO
DA TURMA: Maternal I
5- DATA: 25 de setembro de
2013
6- PROJETO: A
turma do maternal! Um encontro com o extraordinário!
7- JUSTIFICATIVA:
A perspectiva de desenvolver nas crianças,
desde cedo, uma consciência crítica, que possibilite ações e atitudes
investigativas nos impulsiona a organizar um ambiente gerador de muito diálogo.
Nessa linha de pensamento, é necessário criar um clima interativo, dentro do
contexto da criança, instigando reflexões, levando a criar uma rede de novos
conhecimentos. Segundo Almeida (2013) educar está no mesmo
patamar de conscientizar, questionar, duvidar na perspectiva de originar o
novo. O pensamento crítico e reflexivo deve ser estimulado desde o início da
formação por meio da indagação, para que a compreensão do mundo se faça além do
que está posto e contribua para transformar o que já existe.
8- OBJETIVOS
·
Estimular as formas que as crianças têm de
significar e ressignificar o mundo à sua moda;
·
Valorizar e potencializar as experiências, as
descobertas e as diferentes formas de se expressar das crianças;
·
Despertar na criança o interesse por
diferentes estímulos sonoros;
·
Trabalhar capacidades expressivas;
·
Desenvolver a consciência corporal;
·
Estimular o desenvolvimento da linguagem
oral;
·
Desenvolver movimentos amplos: saltar, pular,
andar;
9- ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES
SIGNIFICATIVAS
1º
Momento: Organizaremos com as crianças uma roda de conversa, em
que relembraremos a floresta, a personagem principal, e a história por nós
construída ao longo dos nossos encontros. Logo em seguida perguntaremos sobre a
floresta pintada por eles e começaremos montar o cenário para a encenação da
história do encontro entre as duas Chapeuzinhas.
2º
Momento: Faremos um grande suspense sobre o mundo encantado e
perigoso da floresta, para isso ouviremos músicas relacionadas com a natureza,
a floresta, e a história.
3º
Momento: Após essa discussão montaremos com as crianças a
encenação em que a “Chapeuzinho Azul” se encontra com sua irmã a “Chapeuzinho
Vermelho” e levarão juntas os docinhos para a vovozinha atravessando a floresta
e enfrentando o lobo mal com a ajuda do caçador.
Fechamento do dia: Encerraremos
nosso dia e nosso projeto refletindo com as crianças sobre o que mais gostaram
nesse encontro e em todas os outros anteriores.
10- RECURSOS:
·
Papel;
·
Tesoura;
·
Tintas;
·
Doces;
·
Cola;
·
T. N. T.
·
Pen drive;
·
Aparelho de som;
·
Fundamentos teóricos;
·
Professoras e estagiárias.
11- ORGANIZAÇÃO
DO ESPAÇO:
Inicialmente utilizaremos
uma parte do pátio para fazer a roda de conversa; em seguida acontecerá a
encenação e será usada a amplitude desse espaço enfeitado com os trabalhos das
crianças feitos na nossa 2ª vivência.
12- AVALIAÇÃO
Durante
o desenvolvimento da proposta de trabalho será observado o diálogo das crianças
e interação na roda de conversa, observando se relembrarão algo sobre nossas vivências;
analisaremos ainda o envolvimento das crianças na encenação da história, além
disso, observaremos os pontos que mais chamaram a atenção das mesmas nesse
último encontro.
13- REAVALIANDO
O DIA
Ao
encerrarmos o último dia de estágio, na turma Maternal I, conseguimos perceber
que os objetivos propostos foram contemplados, as crianças interagiram
bastante, no momento em que foi retomado todo o caminho que percorremos até
este dia. No entanto, na hora do teatro, aconteceu algo que jamais poderíamos
imaginar que aconteceria, na entrada do personagem do lobo, alguns pequenos se
apavoraram e começaram a chorar, dessa forma foi preciso se descaracterizar
imediatamente para que eles se acalmassem.
Apesar desse contratempo, com tudo que já havíamos construído juntos
propomos outras brincadeiras, em que todos interagiram e se divertiram muito.
Com isso percebemos que, “... a vida do grupo, a construção das relações e a
afetividade são essenciais ”
(ZANINI; LEITE, 2008, p.71).
Dessa forma, encerramos o estágio no
campo creche, com tamanha satisfação, pois sentimos que conseguimos concretizar
o nosso projeto “Turma do maternal I! Um encontro com o extraordinário”, pelo
fato, de mesmo utilizando materiais simples, porém de forma bem
fundamentada, conseguimos criar
situações significativas para as crianças que surpreenderam a todos nós com
muito envolvimento e desenvoltura durante as atividades propostas. Uma questão
que destacamos é o fato de termos construindo tudo com as crianças e não para
as crianças, um diferencial que precisa ser levado em consideração nas práticas
empreendidas com os pequenos.
Outro
aspecto que deve ser ressaltado é que tivemos uma visão estereotipada acerca
dos pequenos, ficamos no “achismo” de que os mesmos não alcançariam nem mesmo o
que propomos, contudo eles nos surpreenderam. Assim conseguimos entender
Ostetto (2004 apud Zanini; Leite, 2008, p. 92) em sua ideia que:
a possibilidade de um cotidiano prazeroso,
criativo, colorido, musical, dançante, repleto de movimento, aventura e trocas
dependerá, em muito, das possibilidades do adulto, da relação que estabelece
com as diferentes linguagens, do seu repertório cultural.
Portanto, podemos aqui destacar que
proporcionamos às crianças experiências que certamente, “nunca” tiveram, e que
ficarão marcadas em suas vidas para sempre, pois foram construídas em momentos
significativos e de intensa interação e prazer.
14- FONTES
DE CONSULTAS
ALMEIDA, Priscila. A Construção Do Pensamento Crítico e
Reflexivo Em Crianças Das Séries Iniciais. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/26727/a-construcao-do-pensamento-critico-e-reflexivo-em-criancas-das-series-iniciais#ixzz2fLRmMSnF. Acesso em 19 de set. 2013.
ZANINI, Juliana Quint
dos Santos e LEITE, Raquel Winz. Sobre afetividade e construção de vínculos na
educação infantil. In: Ostetto, Luciana Esmeralda (org.). Educação infantil: partilhando as experiências de estágio.
Campinas-SP: Papirus, 2000, p. 175-198.
15 - FOTOS